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Poder despótico: forma de governo em que o poder é concentrado na figura de um só governante, que governa de modo absoluto, arbitrário e sem limites constitucionais ou participação popular.
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Características:
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Centralização total do poder na figura do déspota.
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Ausência de divisão ou equilíbrio entre poderes.
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Governo baseado no medo, obediência e coerção.
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Desconsideração da lei ou manipulação da lei a favor do governante.
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O povo é súdito, não cidadão; não há espaço para deliberação política.
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Os gregos, sobretudo em Atenas, inventaram a política ao criar a ideia de espaço público deliberativo (ágora), onde cidadãos participavam diretamente das decisões coletivas. Política significava debate, persuasão, lei comum, cidadania.
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Os romanos deram sequência inventando instituições mais duradouras, como república, senado, magistraturas e o direito romano. Isso estruturou a política como ordem jurídica e administração do bem comum.
👉 Em resumo: os gregos inventaram a participação democrática; os romanos, a organização jurídica e institucional do poder.
Conceito usado por antropólogos (como Pierre Clastres) para se referir a sociedades indígenas ou tradicionais que não organizam o poder em forma de Estado centralizado.
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Elas criam mecanismos (mitos, ritos, conselhos coletivos, normas de partilha) que impedem a concentração de poder em um chefe ou instituição.
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O chefe, quando existe, é um mediador, não um governante absoluto.
👉 Exemplos: muitas sociedades indígenas amazônicas, tribos africanas, comunidades aldeãs tradicionais.
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Espaço público: locais de convivência e participação coletiva, onde se expressa a cidadania.
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Ex.: praças, ruas, parlamentos, escolas públicas, hospitais, assembleias, universidades.
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Espaço privado: âmbito da vida individual e familiar, onde prevalecem interesses pessoais.
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Ex.: a casa, o quarto, a propriedade particular, ambientes familiares ou íntimos.
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